A Farsa da Inclusão Escolar de Autistas Severos

Vivemos tempos em que a palavra inclusão virou um dogma inquestionável. Questionar seu formato atual é quase um crime. Mas chegou a hora de dizer o que muitos pensam e poucos têm coragem de afirmar:

A inclusão escolar de autistas severos, como é feita hoje, é uma farsa política e institucional.

E quem paga o preço são justamente as crianças autistas — usadas como símbolo de progresso e jogadas ao abandono real.



O que cada grupo realmente pensa sobre a inclusão forçada


1. Professores


🎙️ O que dizem em público:


 “Acolhemos todos os alunos com carinho, respeitando as diferenças. Inclusão é um direito!”


O que dizem em off:


“Eu estou esgotado. A criança grita, morde, foge da sala. Ninguém ajuda.

Eu não consigo mais dar aula, só tento sobreviver até o fim da semana.”


Professores são obrigados a lidar com alunos severamente afetados sem formação adequada, sem apoio técnico, sem um cuidador presente.


Muitos relatam quadro de burnout, crises de ansiedade, depressão — tudo abafado para não parecer “preconceito”.



2. Alunos típicos (colegas de sala)


O que se espera deles:


“Eles precisam aprender a conviver com a diversidade. Isso vai torná-los cidadãos melhores.”


O que sentem de verdade:


“Eu tenho medo. Ele grita do nada, às vezes joga as coisas. Eu não consigo prestar atenção.”


Crianças e adolescentes não são preparados emocionalmente para lidar com comportamentos graves de autistas nível 3.


Muitas vezes, se retraem, se afastam ou até desenvolvem preconceitos, não por maldade, mas por insegurança.


E o desempenho escolar da turma inteira piora.



3. Pedagogos e especialistas em educação


No discurso acadêmico:


 “Toda criança tem direito à escola comum. A inclusão é sempre possível, desde que bem planejada.”


Na prática, muitos admitem:


“Em alguns casos, a inclusão do jeito que está sendo feita é apenas simbólica.

O aluno está fisicamente presente, mas não está aprendendo nada — e ainda sofre mais do que se estivesse num espaço adaptado.”

Pedagogos mais experientes reconhecem que nem toda criança se beneficia da sala comum.

Alguns defendem inclusão realista e adaptada, mas evitam falar disso abertamente para não serem atacados por ativistas radicais.



4. Pais de autistas (nível 3)


Os pais militantes dizem:

“Meu filho tem direito de estar onde todos estão. Ele não é menos do que ninguém!”


Os pais exaustos admitem:

“Ele volta pra casa agitado, chorando. A escola não sabe o que fazer, e eu me sinto culpado… mas não posso cuidar dele o dia todo.”



Há pais que realmente acreditam na inclusão e querem o melhor — mas acabam percebendo, na dor, que a escola comum não é o lugar ideal para seu filho.


Outros, infelizmente, usam a escola como depósito e o discurso da inclusão como desculpa para se isentar do cuidado diário.


Muitos professores relatam que esses pais nunca aparecem nas reuniões, mas ameaçam processar a escola se ela sugerir alternativas.



5. Juristas e operadores do direito


A interpretação formal:

“A Constituição e a Lei Brasileira de Inclusão garantem o direito à escola comum.”


O que muitos já admitem em sentenças:


“A inclusão não pode ser cega. Quando a escola não consegue atender adequadamente, há risco à dignidade e integridade do aluno.”


Apesar da rigidez das leis, há precedentes judiciais autorizando o encaminhamento para escolas especializadas, desde que bem fundamentado por laudos.


O debate jurídico está mudando, ainda que lentamente, para permitir exceções quando a “inclusão” se transforma em sofrimento ou abandono institucional.



A inclusão virou propaganda política


Não se trata mais de buscar o melhor para cada criança. Trata-se de:

- Criar discurso de justiça social para angariar votos de eleitores desinformados;


- Fazer média com movimentos militantes, que pressionam por uma inclusão total, mesmo sem estrutura;


- E ter uma vitrine de “alunos diversos” para mostrar em redes sociais e coletivas de imprensa.



A criança com autismo severo:

Quem disse que ela quer ser incluída em um ambiente caótico como uma escola comum?

Pra criança com autismo leve a escola já costuma ser traumatizante, pro autista severo é tortura!

 A criança autista não é ouvida. Não é compreendida.

É apenas o cartaz da “escola inclusiva” — até que faça barulho demais e seja medicada ou retirada.



Professores estão adoecendo, e todos fingem que está tudo bem

Educadores de verdade sabem:

Que a criança autista precisa de ambiente estruturado;

Que inclusão de fachada não ensina nem protege ninguém;

Que fingir igualdade é negar humanidade.



Mas quem fala a verdade é punido.

Quem denuncia a mentira é chamado de capacitista.

E assim, todos seguem fingindo que a inclusão está funcionando.



Precisamos de coragem para dizer o óbvio:


Inclusão sem estrutura é abandono.

Inclusão forçada é crueldade.

Incluir não é jogar todos na mesma sala, é oferecer o que cada um realmente precisa.



O que seria uma inclusão real


Chega de doutrina. Chega de slogans. O que precisamos é:

Avaliar cada caso de forma técnica, não ideológica;

Criar escolas e salas especializadas de qualidade;

Garantir que crianças com autismo severo tenham um lugar seguro, adaptado e funcional — mesmo que seja fora da escola comum;

E proteger todos os envolvidos: o aluno, os colegas, os professores e as famílias.


Conclusão


A verdadeira inclusão começa pela honestidade.

Chega de usar crianças vulneráveis como símbolo político.

Chega de exigir que professores sejam super-heróis.

Chega de fingir que sofrimento é progresso.


A inclusão real respeita as diferenças.

A inclusão ideológica apaga as diferenças em nome de uma mentira confortável.


E isso — isso sim — é cruel e nojento.



- Dario Malthan - Autor autista



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Chega de silêncio. A dignidade das crianças não pode ser moeda eleitoral.

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